O sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo, declarado patrimônio histórico e artístico nacional em 1938, abriga parte dos remanescentes da antiga redução jesuítica dos Guarani e o Museu das Missões.
Em 1687, indígenas e jesuítas estabeleceram o povoado de São Miguel Arcanjo, depois de duas tentativas anteriores em outros locais. Por volta de 1750, o aldeamento possuía cerca de 6.900 habitantes. Como nas demais reduções, a praça central era circundada pelas moradias dos indígenas e dos padres, pelas oficinas, cemitério, colégio, cotiguaçú, cabildo, quinta, adega e igreja.
O Museu das Missões |
A igreja de São Miguel Arcanjo, de inspiração barroca, foi construída pelo arquiteto italiano Gian Batista Primoli, a partir de 1735, ocupando a face sul da grande praça da redução. Estruturada em pedra arenito, era rebocada e pintada de branco, e ornamentada em seu interior, por pinturas e esculturas de madeira policromada.
Os detalhes requintados chamam muito a atenção |
A consolidação das ruínas da igreja constituiu a primeira grande obra realizada pelo IPHAN no Brasil, tornando-se referência para a conservação de outros monumentos históricos. O Museu das Missões, projetado pelo arquiteto Lúcio Costa que, poucos anos depois foi autor do Plano Piloto de Brasília, inspirou a criação de museus regionais. Em 1983, o Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo foi declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Nos anos 1990, passou a ser frequentado pelos Mbyá-Guarani, que o consideram uma sagrada aldeia de pedra, a Tava.
Confira o vídeo!
É UMA VIAGEM NO TEMPO CONHECER ESSE LUGAR FANTÁSTICO!!! VALEU A PENA...
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